“o governo e diversas multinacionais pagam os alienígenas cabeçudos para bombardearem em nossas mentes propagandas e publicidades subliminares””

Sunday, November 23, 2008

por do sol

Assobia maldito. Assobia. Ele com aquela cara de imbecil que fez sexo anal com a namorada virgem fazendo gracinha no meio da rua. Ele tem um chapéu de cowboy e consegue assobiar ao mesmo tempo em que fuma seu cigarrinho de artista. Um vaqueiro maconheiro filhinho de papai que adora cuzinho. A rua é daquelas desertas, cheia de poeira. Estamos perto do por do sol, e logo o sino da igreja vai tocar. Ponho a mão entre as bolas para despregar os pentelhos do elástico da cueca, aproveito e ajeito o pau meio duro e meio mole pro canto para não chamar atenção. Vou saindo do bar para que o filho da puta possa me ver. E ele vê. Arruma o chapéu, da uma ultima tragada vai pro meio da rua. Começo a assobiar, acompanhando o dele. Sorrimos cinicamente um para o outro. O sino toca. Abrimos os zíperes de nossas calças, botamos o pau pra fora e começamos a bater uma. Foi uma dura batalha, mas ele gozou primeiro, provando que era um viadinho de merda precoce. Foi enquanto ele gozava que saquei minha arma e atirei e um de seus testículos. O grito dele podia ser escutado da lua. Agora ele esta ajoelhado na minha frente com um dos testículos estourado no chão e o outro arriscando cair pelo buraco do saco. Botei meu pau pra dentro da calça e fui até ele. Assobiando é claro. O desgraçado chorava feio e já estava completamente deitado sobre uma enorme poça de urina e sangue. Ele implorou para que o matasse de vez. Fiz que não escutei, passei direto por ele, subi em meu cavalo e cavalguei em direção do por do sol.

Wednesday, November 12, 2008

luciana

Luciana escutou o conselho. Calcinha deixa marca no vestido. A vagina de Luciana estava em todos os blogs e sites conhecidos possíveis. Estava em spans e nos e-mails de seus pais. Luciana viajou para o exterior, recomeçar do zero – dessa vez com calcinha. Luciana está morando em Londres e trabalha como vendedora de roupas de baixo. Lutaria para que ninguém tivesse a vagina em sites de internet blogs maliciosos. Tornou-se a melhor vendedora de calcinhas de Londres. Salvou a vida de varias estrelas dos terríveis paparazzos ingleses. Fizeram um filme sobre Luciana. Na festa de abertura, um vestido lindo – mas terrivelmente criticado pela marca da calcinha. O canal E! destruiu a reputação de Luciana com isso. Mas Luciana já estava viciada em fama, e faria de tudo para aparecer novamente na mídia. Começou a andar sem calcinha – e fazendo o possível e impossível para revelar sua vagina para o grande público. Era tarde, vagina estava fora de moda.

plout.plout.

Vai gotejando, fazendo ruído, plout, plout. Não importa quanta força use para fechar a torneira. Alguns segundinhos e plout, plout. Plout. Parece que goteja dentro do seu ouvido, saindo de sua cabeça para fora – o cérebro escorrendo, gotejando, plout, plout, e se vão os neurônios pela noite mal dormida. E se vão às lembranças. E se vão às idéias. Plout, plout. Os dedos dos pés começam a se mexer inquietos, dançando, pensando que plout é musica – e poesia. A torneira é um artista. Plout, plout. A cabeça afunda o travesseiro, e parece que não tem como respirar, enxergar, escutar. Mas o plout vem do fundo de sua cabeça, é o cérebro escorrendo, já falei. A paciência escorre junto. Vai se levantando, anda meio tonto até a torneira, nada de plout, plout. Não cai uma gotinha. O sono é grande para se conseguir pensar, ou escorreram os pensamentos no caminho até a torneira. Senta na privada, passa a mão sobre a cabeça - que parece mais leve. Coça a orelha encharcada, escorrendo algum tipo de pus. Fica lá parado. Deixa escorrer. Deixa fazer plout, plout. Transforma-se na torneira. Espera alguém irritado fechar com força. Até lá faz musica, e poesia também. Faz-se de artista e espera que fechem com força. Dando fim a tudo, a musica e a poesia. Plout.