“o governo e diversas multinacionais pagam os alienígenas cabeçudos para bombardearem em nossas mentes propagandas e publicidades subliminares””

Friday, January 26, 2007

Musical

”Hoje de manhã cedo. Quando você bateu na minha porta. Eu disse olá, Satan, acho que é hora de ir". Essas palavras não eram de Bob – eram da música quando ele chegou no bar. Mas eram palavras de comprimento do próprio bar falando “Boa noite, Bob. Entre, por favor, beba, fique a vontade, dê uns tragos, ame minhas mulheres por mais uma noite”. E Bob respondeu “Obrigado, claro, uma bebida barata, por favor. Mulher venha aqui, uma bebida para está mulher; sorria mulher, hoje é um bom dia e será uma boa noite”. E no ritmo das palavras de Bob, a porta fechou rangendo e mesclados com aquele velho Jazz pareciam uma musica só. Aquele Bar era uma velha canção de ninar para Bob quando ele queria dormir em grande estilo.

Friday, January 19, 2007

trec, trac,

Havia algo mágico no condomínio que moro: por não termos porteiros cada um tinha de carregar suas chaves. O que nunca acontece na vida real. Então era aquela coisa: esqueci a chave, fico lá embaixo, aparece alguém do prédio que abre. Começam aquelas conversas do tipo “ta quente hoje, hein?” e coisa e tal. Em 20 anos de vida, esse foi o prédio mais social que morei por causa disso. Dai botaram os portões automáticos. Era só interfonar que lá de cima aperta-se os botoezinhos, trec, trac, abriam os dois portões que separam os gatunos do elevador principal. Acabou aquele fenômeno social: ninguém mais tinha oportunidades de falar do calor e “coisa e tal”. Nem lembro mais do rosto de meu vizinho (que desconfio ser homossexual – nada contra é claro). Acabou a sociabilidade e as chances de trocar algumas palavras com aquela menina bonita do andar de cima. Poderíamos até ter nos casado, filhos etc. Mas não da mais devido aos benditos portões automáticos.