“o governo e diversas multinacionais pagam os alienígenas cabeçudos para bombardearem em nossas mentes propagandas e publicidades subliminares””

Friday, July 15, 2005

Confissões

Não vão acreditar quando entenderem que essa historia teve seu ponto zero quando uma descarga fez o dito grau de barulho que me acordaria.
- Puta merda! Há essa hora?
E o cheiro também.
A pior parte é saber que os “cuashes” irritantes eram produzidos por pedaços de massa fecal espatifando-se na água da privada
Alem de acordar irritado, por algum motivo parei para tentar descobrir que tipos de loucuras o álcool me levou na noite passado.
O primeiro choque foi saber que não estava verdadeiramente com ressaca, isso é, não havia bebido na noite passada.
Então tentei pensar no que teria me levado a não beber na noite passada.
Foi assustador entender que não recordava de nada anterior às cinco horas da tarde da noite passada. E que até este momento nada teria me motivado a me embebedar ou drogar com qualquer tipo de coisa.
Pior. Muito pior.
Pois também recordei que morava sozinho e que não existia a menor possibilidade daquelas massas fecais caindo na água da privada não serem minhas.
Conclui duas coisas lógicas que poderia explicar perfeitamente todo o paradoxo. Primeiro: poderia ter sido capturado por E.Ts e recebido uma sonda no cu. Provavelmente quem está no banheiro soltando um barro é um alienígena que ficou para me vigiar.
A segunda hipótese: eu sou um clone de mim mesmo que foi clonado aproximadamente pelas cinco horas. Enquanto eu fui soltar um barro os cientistas conspiradores teriam posto o meu corpo clonado para acorda e assim enlouquecer com o fato, então, literalmente, me matar.
Mas por que alienígenas enfiariam uma sonda no meu cu ou cientistas iriam querer que um clone de mim mesmo me matasse?
Provavelmente eu devo ser muito importante. Talvez um predestinado com super-poderes, onde apenas eu poderia me derrotar. Talvez muito bonito e os alienígenas sejam homossexuais pervertidos com fissura em por sondas no cu.
Sempre guardo uma navalha de barbear reserva na gaveta do móvel.
Dos dois casos ou me mataria ou mataria o visitante de outro planeta. Sabe, nem olhei direito para o que matei. Só sei que quando me viu falou algo como “Papai, você não já fez a barba?”.

Samuel Gois Martins 16/07/05

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