Foi caminhando por ai que o musico descobriu a nota que tanto procurava. Abaixou-se cuidadosamente. Fechou os olhos. Concentrou-se. Lá estava aquela nota. A nota perfeita. Com os olhos ainda fechados caminhou lento e cuidadosamente em direção da disposição sonora que havia descoberto.
- Opa ai rapa!
- Hein?
Batendo de cara com um alienígena, o musico ficou pasmo. “Onde estou”, ele pensou.
Pois não mais caminhando por ai ele estava. Ele estava caminhando por ali. Ali não é ai. Ali era...
- Onde estou?
- Um disco voador?
- Sério?!
- É né.
O alienígena era do tipo bem alienígena. Com pernas longas, pele acinzentada pálida, olhos grandes e negros. O musico já podia se imaginar dando entrevistas em documentários da Discovery.
- O que farão comigo?
- Sonda anal.
- Não mesmo!
- Não vai doer... É como exame de próstata!
- Nunca!
- Eu sou um alienígena. Milhares de centenas de anos luzes mais inteligente que você. O seu cérebro minúsculo nunca entenderia o intricado sistema universal para o qual essa sonda anal poderá contribuir.
- Você quer é me comer!
- Bem... Também. É que você é gatinho.
- Sou?
- É...
- Meu namorado nunca falou isso...
- Posso por a sonda anal ou não?
- Só se você der a nota que eu tanto procuro...
- Pra você eu dou qualquer coisa...
(Samuel Gois Martins) 26/10/2005
“o governo e diversas multinacionais pagam os alienígenas cabeçudos para bombardearem em nossas mentes propagandas e publicidades subliminares””
Wednesday, October 26, 2005
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