“o governo e diversas multinacionais pagam os alienígenas cabeçudos para bombardearem em nossas mentes propagandas e publicidades subliminares””

Thursday, November 03, 2005

O código da vinci e as tartarugas ninjas

O garoto Maroto percorre correndo uma longa estrada sem fim que vai sem vírgula alguma em direção a sua casa onde existe uma casa de cachorro mágica que leva ao mundo encantado dos cachorros voadores.
Sua mãe varre o chão, calmamente, delicadamente, com um sorriso gentil, meigo, bonito. Lento. Va-ga-ro-as-men-te. Antes que pudesse mover mais uma vez a vassoura tomou posição para deter seu filho de qualquer proeza espalhafatosa. Seria isso possível?
- Parado... Ai... Mocinho...
Tarde demais. Ela pensou na ultima vez que ele fez aquilo. Cachorros voadores sujam demais!

Em outro ligar na falta de imaginação do autor tem um sujeitinho esquisito reproduzindo as obras artísticas de Leonardo da Vinci. Nada haver com o livro código da Vinci. Nem com as tartarugas ninjas. Ele escutou alguma coisa caindo sobre suas tintas e telas, destruindo tudo. Sujando tudo.
- Mas que porra?!
E olhem, era o garoto maroto todo azul, amarelo, vermelho e solvente.
- Não era para eu estar no mundo encantado dos cachorros voadores?
- O autor mudou idéia antes de você chegar lá. Deve ta jogando um monte de besteiras pra no mínimo se sentir original.
- Que babaca.
- Concordo.
E de repente uma estrada de tijolos amarelos.
- Desde quando isso ta por aqui? – assustou-se o pintor esquisito davinciano.
- Esses tijolos são ouro?
- Será que alguém reclamaria se pegássemos para nós?
- Olha, se isso ta virando referencia de O Mágico de OZ, deixa eu ver se cai encima de alguém...
E lá um par de pernas com sapatos homossexuais esquisitos debaixo da tralha de telas e tintas onde o garoto Maroto havia caído.
- Escritor de merda...
- Pega os sapatos. São mágicos!
- Já peguei. “Não há lugar como o nosso lar”, em?
- É o que dizem.
E viveram felizes para sempre com um castelo feito de tijolos de ouro roubados da estrada e sapatos mágicos cobiçados. Claro, isso até a mãe do garoto Maroto chegar por lá e puxa-lo pela orelha para fazer o dever de casa. O pintor esquisito decidiu escrever livros do tipo “alguma coisa o código da vinci”.

(Samuel Gois Martins) 3/11/2005

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