Existem milhares de maneiras de definir um ser humano qualquer. Mas os únicos são únicos. Seria estupidez narrativa ainda afirmar que é obvio isso. E hoje a narrativa é sobre alguém único. Não por ser mais interessante, bonito, habilidoso ou carismático que os outros. Qualquer pessoa pode ser isso tudo. É só ter dinheiro. Mas T não é qualquer um. T não tem muita grana. Inclusive trabalha para pagar seus estudos. E o que estuda? Estuda o que qualquer um estuda. Isso não torna T única. Isso mesmo: única. Alem de ser único, T é do gênero feminino. Não é bonita, posso afirmar, a conheço muito bem. Não é nem um pouco simpática, na verdade, é bem introvertida... Como qualquer um nesse mundinho de merda. Ok. Não vou rebaixar a palavrões. T foi alguém único pelo simples fato que não seria qualquer pessoa por que eu estaria de madrugada roendo musicas patéticas que ferem o cotovelo. E possivelmente não seria por qualquer uma que estaria pensando nas mil e uma maneiras de como T pensaria. E como pensa T? A parte difícil é como pensa uma mulher. A primeira etapa primordial. Ao patético caminho da perda de auto-respeito. E por isso T é única. Por ser uma mentira narrativa. Uma tentativa romântica frustrada inspirada nos próprios problemas do autor. Um pouco de desabafo cansativo e inspiração inútil. Isso é T. T de teoria do caos. T de Tudo. T de Tartaruga marinha.
Samuel Gois Martins (15/08/2005)
“o governo e diversas multinacionais pagam os alienígenas cabeçudos para bombardearem em nossas mentes propagandas e publicidades subliminares””
Monday, August 15, 2005
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