“o governo e diversas multinacionais pagam os alienígenas cabeçudos para bombardearem em nossas mentes propagandas e publicidades subliminares””

Thursday, July 02, 2009

Bebê fujão

Desgosto é pouco. Sai fazendo um rio de cuspe e vomito. Quando não restava mais nada, fui picotando meus órgãos internos e fazendo um caminho para não me perder na trilha da sanidade. As conseqüências são obvias: fiquei oco na compulsão de espalhar partes de mim por ai. Era só a fina camada de pele que sobrou cambaleando sem ossos arremessando o próprio corpo para frente, e as vezes, sendo levado pelo vento para outros lugares. Foi voando que foi parar em uma arvore onde se agarrou fincando e rasgando a pele que envolvia as mãos entre os galhos. Um couro de animal pendurado tremulando com o vento. Fiquei dias assim, até que uma mulher muito gorda apareceu. “Nossa como ela é gorda”, falou a arvore em que me encontrava. A mulher olhou para a arvore e falou “Eu era linda, mas não resisti. Segui uma trilha nojenta movida pelo desejo de beber e comer tudo que via pela frente, era vomito, sangue, órgãos e ossos. Comi tudo e cheguei aqui, o que é este couro pendurado em você?”. Então a arvore falou “Me falou que era um homem, mas tenho minhas duvidas”. A gorda então lambeu os beiços e começou a puxar minha pele sem piedade pondo em sua boca e mastigando sem parar. Me encontrei com meus pedaços dentro dela, fui me montando aos poucos enquanto ela limpava os lábios com a própria saia. Fiquei em sua enorme barriga, como um feto esperando a melhor oportunidade para fugir por sua vagina. Como um bebê fujão.

3 comments:

Anonymous said...

Carai, foi a descrição de gravidez mais estranha que já li em toda minha vida.

Agora termine com Augusto dos Anjos dizendo "ela vomita o feto" ou algo parecido, que meu prof. de biologia é viciado.

TENSO, AMIGO.

;*

(por uma hora esqueci do seu fetiche por coisas horrendas. Malz)

Thaïs Kisuki said...

Suehiro Maruo? huhueheuheuhuhueh

Anonymous said...

o que eu estava procurando, obrigado